segunda-feira, 5 de maio de 2014

RESUMO

O PRECONCEITO CONTRA A LINGUÍSTICA E OS LINGUISTAS


Marcos Bagno aborda neste capítulo o preconceito que há contra a linguística e
contra os linguistas. Segundo ele, o português é ensinado hoje em dia sem alteração
(se for comparado há mais de 2.300 anos), contendo normas bastante arcaicas.
Ele também critica os textos de Napoleão Mendes de Almeida, pois Napoleão
(segundo Bagno) demostrava em seus textos preconceitos raciais, sociais,
linguísticos, entre outros. Em um dos trechos que Marcos Bagno mostra de
Napoleão, pode-se observar seu total preconceito contra a linguística, principalmente quando ele diz “É a linguística um dos estorvos do aprendizado da língua portuguesa em escolas brasileiras.”. Com esse pensamento ultrapassado de Napoleão, Bagno considera o português que Napoleão defende como um português ortodoxo.
Outra pessoa muito citada e criticada por Marcos Bagno é Pasquale Cipro Neto, que mostra estar de acordo com o português ortodoxo de Napoleão. Cipro Neto também expõe seu preconceito claramente contra os linguistas, pois só os acusa e mais nada. “As colunas assinadas por Pasquale a palavra linguista vem sempre acompanhada de alguma nota depreciativa. (…) Pasquale já chamou os linguistas de “deslumbrados”.”
Evanildo Bechara também é citado mas bem pouco. Mais uma vez Marcos Bagno volta a expor o preconceito de Pasquale Cipro Neto. Pasquale chama alguns linguistas de idiotas, pois eles afirmam que “a língua falada não merece reparo, que a fala é sempre boa etc.” Pasquale deixa claro sua ignorância sobre os linguistas.

Por fim, marcos Bagno deixa em aberto a conclusão sobre o assunto, com o objetivo de que os leitores reflitam e cada um tire suas próprias conclusões.

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como faz. 54. ed. São Paulo: Loyola, 2011. p. 169-187.

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