O PRECONCEITO CONTRA A
LINGUÍSTICA E OS LINGUISTAS
Marcos Bagno aborda
neste capítulo o preconceito que há contra a linguística e
contra os linguistas.
Segundo ele, o português é ensinado hoje em dia sem alteração
(se for comparado há
mais de 2.300 anos), contendo normas bastante arcaicas.
Ele também critica
os textos de Napoleão Mendes de Almeida, pois Napoleão
(segundo Bagno)
demostrava em seus textos preconceitos raciais, sociais,
linguísticos, entre
outros. Em um dos trechos que Marcos Bagno mostra de
Napoleão, pode-se
observar seu total preconceito contra a linguística, principalmente
quando ele diz “É a linguística um dos estorvos do aprendizado da
língua portuguesa em escolas brasileiras.”. Com esse pensamento
ultrapassado de Napoleão, Bagno considera o português que Napoleão
defende como um português ortodoxo.
Outra pessoa muito
citada e criticada por Marcos Bagno é Pasquale Cipro Neto, que
mostra estar de acordo com o português ortodoxo de Napoleão. Cipro
Neto também expõe seu preconceito claramente contra os linguistas,
pois só os acusa e mais nada. “As colunas assinadas por Pasquale a
palavra linguista vem sempre acompanhada de alguma nota depreciativa.
(…) Pasquale já chamou os linguistas de “deslumbrados”.”
Evanildo Bechara
também é citado mas bem pouco. Mais uma vez Marcos Bagno volta a
expor o preconceito de Pasquale Cipro Neto. Pasquale chama alguns
linguistas de idiotas, pois eles afirmam que “a língua falada não
merece reparo, que a fala é sempre boa etc.” Pasquale deixa claro
sua ignorância sobre os linguistas.
Por fim, marcos
Bagno deixa em aberto a conclusão sobre o assunto, com o objetivo de
que os leitores reflitam e cada um tire suas próprias conclusões.
BAGNO, Marcos.
Preconceito
linguístico:
o que é, como faz. 54. ed. São Paulo: Loyola, 2011. p. 169-187.
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